sexta-feira, 31 de outubro de 2008
"Longe, longe, aqui do lado"
Eu queria te dizer, de uma forma
Que não te entristeça, nem te exalte...
Hoje rosas e espinhos são tão a sí
Quanto a cor do céu aos meus olhos.
Não saberia fazer isso senão com a exatidão
Das palavras, pois longe de mim está o teu sorriso
Que tenho apenas em linhas superficiais,
Inatingíveis.
Dar-se-ía ênfase ao meu viver, tocar o teu coração
Como quem segue aos inócuos traços de uma vida recém principiada,
De passos incertos, sobreposto pelo oculto.
Mas me calarei perante o que ainda não é, pois nada poderia fazer
Quanto a fragilidade de meus pensamentos perante a posição
Dos teus sentimentos, tão teus.
Não pertenço ao certo nem ao errado, mas temo a ti, e a mim,
Pois não há nada diante nós, além do tempo e sua obscuriedade.
Acreditarei no destino, afinal foi quem te trouxe até mim,
E é ele que te levará estas mal traçadas linhas convertidas
Em encanto, e justapostas com as batidas ornamentais
De um coração que se veste em perfume de flor quando sabe
Onde te encontrar... mas desconhece o teu pesar.
Eu gosto dessa.
Na verdade, eu não sei mais do que eu gosto.
Quem aceita uma cerveja?
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2 comentários:
eu aceito um vinho, ou um suco.
RSRSRSRS
Eu gosto de vinho.Depois disso num preciso gostar de mais nada.
Eu também gosto do poema ali.
Aceito duas.
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