Talvez fosse o medo da verdade o que existia naquelas curvas que não aceitam verdades.
De frente pro Oceano, ou é verdade, ou afoga.
Quintal de tigres e leões
domingo, 1 de maio de 2011
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
No seu quadrado
Elegi o sabonete líquido que está no banheiro como O Sabonete com que quero lavar as mãos pra sempre.
Lembrei da explicação de meu pai sobre o lugar das coisas: quando vamos ficando velhos, precisamos deixar as coisas sempre no mesmo lugar. Se não houver um lugar pra cada coisa, não lembramos do lugar onde as deixamos.
O sabonete e o shampoo preferidos estão eleitos. O lugar em que guardo as chaves também. Aliás, estou tendo uma enorme preferência em dormir na minha, e exclusivamente na minha cama.
Devo estar no caminho...
Lembrei da explicação de meu pai sobre o lugar das coisas: quando vamos ficando velhos, precisamos deixar as coisas sempre no mesmo lugar. Se não houver um lugar pra cada coisa, não lembramos do lugar onde as deixamos.
O sabonete e o shampoo preferidos estão eleitos. O lugar em que guardo as chaves também. Aliás, estou tendo uma enorme preferência em dormir na minha, e exclusivamente na minha cama.
Devo estar no caminho...
domingo, 12 de dezembro de 2010
Vinte e um
"21 de agosto
Em vão estendo-lhe os braços pela manhã, quando desperto de pesadelos. Em vão procuro-a à noite, em minha cama, quando um sonho feliz, inocente, faz-me acreditar que estamos sentados juntos na relva, nossas mãos entrelaçadas, eu cobrindo-a de mil beijos. Ah! quando ainda, trôpego de sono, procuro-a tateando e, nisso, acordo por completo. Uma torrente de lágrimas brota de meu coração e choro, amargurado, pelo sombrio futuro que me espera."
J. W. Goethe, em Os Sofrimentos do Jovem Werther
Neste final de semana saboreei a angústia e a poesia das cartas de Werther. Morri algumas vezes, e outras me vi nas estrelas...
P.S. Obrigada, mil vezes obrigada pelo presente, meu amor.
Em vão estendo-lhe os braços pela manhã, quando desperto de pesadelos. Em vão procuro-a à noite, em minha cama, quando um sonho feliz, inocente, faz-me acreditar que estamos sentados juntos na relva, nossas mãos entrelaçadas, eu cobrindo-a de mil beijos. Ah! quando ainda, trôpego de sono, procuro-a tateando e, nisso, acordo por completo. Uma torrente de lágrimas brota de meu coração e choro, amargurado, pelo sombrio futuro que me espera."
J. W. Goethe, em Os Sofrimentos do Jovem Werther
Neste final de semana saboreei a angústia e a poesia das cartas de Werther. Morri algumas vezes, e outras me vi nas estrelas...
P.S. Obrigada, mil vezes obrigada pelo presente, meu amor.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Poesia
Um instante
Aqui me tenho
como não me conheço
nem me quis
sem começo
nem fim
aqui me tenho
sem mim
nada lembro
nem sei
à luz presente
sou apenas um bicho
transparente
Ferreira Gullar
Quem dera ter palavras pra traduzir este oito de dezembro...
Aqui me tenho
como não me conheço
nem me quis
sem começo
nem fim
aqui me tenho
sem mim
nada lembro
nem sei
à luz presente
sou apenas um bicho
transparente
Ferreira Gullar
Quem dera ter palavras pra traduzir este oito de dezembro...
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Onde andarás?
"Hoje o dia está nublado... triste, cinzento, apático."
Não ande em terras distantes querida esperança, equilibrista. O desespero não deixa ver o brilho das estrelas, nem sente os braços que acalentava.
Não ande em terras distantes querida esperança, equilibrista. O desespero não deixa ver o brilho das estrelas, nem sente os braços que acalentava.
domingo, 31 de outubro de 2010
Sala de jantar
Já não jogo mais handebol, já sei que o é um vestibular, o Brasil não ganhou a copa, meu colorado é bi da libertadores, estou namorando, estudando, trabalhando, a Dilma está eleita, e as minhas dúvidas se multiplicaram.
Dois anos.
Lá vou eu em mais uma tentativa de criar o hábito de escrever, e de expandir a minha nota em Leitura e Produção textual I.
Hoje foi dia de modificar e ajustar o visual da página. A partir de agora caçarei assuntos/temas/teorias para serem devorados aqui.
Dois anos.
Lá vou eu em mais uma tentativa de criar o hábito de escrever, e de expandir a minha nota em Leitura e Produção textual I.
Hoje foi dia de modificar e ajustar o visual da página. A partir de agora caçarei assuntos/temas/teorias para serem devorados aqui.
domingo, 9 de novembro de 2008
Justo-bol
FRESCOBOL:
"O Frescobol é um esporte tipicamente praiano, criado no Rio de Janeiro no século 20. Dois jogadores, um de frente para o outro, usam raquetes de madeira para rebater uma bola de borracha oca, sem que a deixem tocar ao solo. É também comum sua prática em locais públicos.
No Frescobol não existe rivalidade, não há vencidos e nem vencedores. Como se joga cooperativamente, não há adversários e sim parceiros. É um jogo onde cultiva-se a amizade e o comprometimento nas jogadas.
Muitas vezes confundido com o Beach Tennis, o Frescobol se distingue basicamente pelo seu estilo cooperativo, em oposição ao estilo competitivo do Beach Tennis - este se assemelha mais ao Tênis e que, inclusive, possui área precisamente delimitada e uma rede de separação."
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Sonho com o dia em que poderemos comparar o mundo/sociedade/pessoas ao frescobol.
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