sexta-feira, 31 de outubro de 2008

"Longe, longe, aqui do lado"




Eu queria te dizer, de uma forma
Que não te entristeça, nem te exalte...
Hoje rosas e espinhos são tão a sí
Quanto a cor do céu aos meus olhos.
Não saberia fazer isso senão com a exatidão
Das palavras, pois longe de mim está o teu sorriso
Que tenho apenas em linhas superficiais,
Inatingíveis.
Dar-se-ía ênfase ao meu viver, tocar o teu coração
Como quem segue aos inócuos traços de uma vida recém principiada,
De passos incertos, sobreposto pelo oculto.
Mas me calarei perante o que ainda não é, pois nada poderia fazer
Quanto a fragilidade de meus pensamentos perante a posição
Dos teus sentimentos, tão teus.
Não pertenço ao certo nem ao errado, mas temo a ti, e a mim,
Pois não há nada diante nós, além do tempo e sua obscuriedade.
Acreditarei no destino, afinal foi quem te trouxe até mim,
E é ele que te levará estas mal traçadas linhas convertidas
Em encanto, e justapostas com as batidas ornamentais
De um coração que se veste em perfume de flor quando sabe
Onde te encontrar... mas desconhece o teu pesar.


Eu gosto dessa.
Na verdade, eu não sei mais do que eu gosto.
Quem aceita uma cerveja?

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Parece, é




Toda vez que tomava café da manhã, pelos anos de 1996-7-8, analisava o sexo e a relação das coisas: quem é o macho? A geléia ou a margarina?
A geléiA. A margarinA.
Inquietante.
Minha dúvida adormeceu, sem nenhuma conclusão.
Sempre há algo que não pode ser esclarecido. Não sei se perguntei a alguém. Não era de fazer perguntas. Ponto de interrogação parece pesado, tenso. Gosto da leveza das reticências, avante.
Eram duas mulheres.
Hoje sei. O "pegador" de toda a história é o pão.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

(AS)Sim.



Tudo muito bem, amanhã eu continuo.